segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A navalha

João Areis Preda

A vida é uma dádiva de Deus, um esplendor! E nós os seres humanos em nossa ânsia de conquista, fragilizados pelas trevas, deixamos surgir em nós, palavras que podem ferir a própria alma. A língua quando afiada, falando da vida alheia, corta como a própria dor, fere o coração e despedaça o espírito. Ultrapassa o tempo humano e alcança o tempo de DEUS. Como afirma Paiva Netto em seu livro Somos Todos Profetas “ Há quem diga que o Dia do Senhor é o Dia do Juízo Final. Embora essa interpretação não seja de todo errônea, o significado mais profundo da expressão Dia do Senhor é a integração perfeita Espírito Divino. Nessa condição, somos espaço e tempo de Deus a nos tornarmos a própria Profecia, algo que preocupa toda a Humanidade, mesmo quando finge desinteresse, tantas vezes alimentado por intérpretes desatentos do mecanismo sutil que a comanda”. Conduza as suas palavras sempre em prol da vida e não da morte, deusa dos sentimentos vazios. Não permita que a coisa material destrua o que há de melhor em você, a palavra é capaz de erguer e também derrubar. Você, que está à beira do caminho sem o mínimo de esperança para a vida, não desespere! Você é forte. Só não sabe, mas é muito forte. Deus o todo poderoso está do nosso lado para nos ajudar. Ele é o criador de todos os seres viventes do universo. Cada minuto que passa, alguém perde uma oportunidade, uma nova chance de acertar. Não percamos o nosso tempo com futilidades. Está na hora de erguer com todas as forças que existem em nós a bandeira da harmonia, da concórdia, da razão, da paixão, da compreensão e principalmente a bandeira do amor, que é Deus. Dele vem a PAZ para o mundo e para as nossas vidas. Não sejamos como a navalha, que fere quando mal conduzida. Mas como a flor que espalha seu perfume onde quer que esteja. Traga sempre esplendor em seu coração, iluminando a sua vida e tudo em sua volta.

Extermínio do orbe


João Areis Preda

Cientistas espalhados pelo mundo, comprovam que a destruição da camada de ozônio, capa de gás que envolve a terra e a protege de vários tipos de radiação, provoca a extinção da vida terrena. Ô bicho homem! Até onde vai essa ganância de ganhar o dinheiro a todo custo, deixando para traz um rastro de destruição. Queimando as florestas, poluindo do ar, contaminação do solo e mananciais, poluindo os grandes centros urbanos, com descargas de gás, principalmente o óleo diesel que provocando efeitos terríveis na atmosfera do orbe. Devastando a capa de gás que envolve a terra e a protege. Cada milésimo de segundo que passa, uma pessoa deixa de respirar nesta galáxia. Continuar respirando com tanta poluição é uma condenação á morte.

É evidente a nossa responsabilidade, de proteger os mananciais, as nascentes dos rios, “à ÁGUA” ela representa setenta por cento da vida deste astro, e da nossa própria história, a Divindade nos criou a partir da água, dela vem nossa existência, se não há protegermos estaremos fomentando nosso próprio extermínio. O homem na sua anciã de ganância, em busca do vil metal não tem comprometimento com a existência.

Até onde chegará essa inflexibilidade dos homens que habitam este planeta? Construído por Deus para o aperfeiçoamento da criatura humana e Espiritual, que durante séculos e milênios, sofrem com as loucuras dessa gente exterminadora. Não nos iludamos. Uma lei que está acima dos homens, pois é de Deus. Lei de causa e efeito, aqui se faz, aqui se paga. Tudo tem retorno. E as conseqüências já estão aí para quem tem olhos de ver e ouvidos para ouvir. Enchentes e secas em várias partes do orbe ao mesmo tempo, terremotos em lugares diferentes, secas em muitos lugares, tempestades não só no solo, mas, principalmente nas cabeças das pessoas. É o Apocalipse? Não! Como afirma o escritor Paiva Netto, em seu Livro Somos Todos Profetas. “ A Revelação é Infernal só para os infernais, mais um tabu, a respeito do Apocalipse, que temos de derrubar é o de que ele seja unicamente o relato de desgraças e tragédias que irão recair sobre a Humanidade. O perigo existe, mas querer usar o Apocalipse com o fito único de apavorar é crime. Ele só é infernal para os infernais. Na sua Revelação, Jesus reitera a lei das Obras: E foram julgados, um por um, segundo as suas obras (20:13) Se há o que recear, não é o Apocalipse; todavia, as más ações dos seres Humanos desatentos”.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dia Mundial da Água


Paiva Netto
Em 22 de março de 1992, as Nações Unidas divulgaram a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. Despertar o interesse e maior consciência ecológica das populações e de seus governantes, sobretudo quanto à importância da água para a sobrevivência humana, foi o intuito do texto. No ano seguinte, na mesma data, a Assembleia-Geral da ONU declarou o 22 de março Dia Mundial da Água.
De lá para cá, surge crescente preocupação por parte dos povos no tocante à escassez dos recursos hídricos. Alguns analistas preveem, num futuro nem tão distante, conflitos armados tendo como pano de fundo a disputa por esse líquido valiosíssimo.

GUERRA PELA ÁGUA
O artigo assinado pelo professor de Economia norte-americano Jeffrey D. Sachs e publicado no Valor Econômico, em abril de 2009, é mais uma confirmação de que lamentavelmente o predito já se concretiza: “Muitos conflitos são provocados ou inflamados por escassez de água. Conflitos – do Chade a Darfur, no Sudão, do deserto Ogaden, na Etiópia, à Somália e seus piratas, bem como no Iêmen, Iraque, Paquistão e Afeganistão — acontecem em um grande arco de terras áridas onde a escassez de água está provocando colapso de colheitas, morte de rebanhos, extrema pobreza e desespero”.
E relata o articulista: “A Unesco, uma agência das Nações Unidas, publicou recentemente o Relatório de Desenvolvimento da Água de 2009; o Banco Mundial divulgou aprofundado estudo sobre a Índia (Economia hídrica indiana: preparando-se para um futuro turbulento) e sobre o Paquistão (Economia hídrica paquistanesa: o agravamento da seca); e a Asia Society divulgou uma visão geral das crises hídricas asiáticas (O próximo desafio asiático: assegurar o futuro hídrico na região)”.
Vejam a quanto chegamos. É urgente deter isso. Sachs afirma que “esses relatórios contam uma história similar. O suprimento de água é cada vez mais insuficiente em grandes partes do mundo, especialmente em suas regiões áridas. O rápido agravamento da escassez de água reflete o crescimento populacional, o esgotamento da água subterrânea, desperdício e poluição, e os enormes e cada vez mais desastrosos efeitos das mudanças climáticas resultantes da atividade humana. As consequências são dolorosas: seca e fome, perda de condições de subsistência, disseminação de enfermidades transmitidas pela água, migração forçada e até mesmo conflitos armados”.
O que fazer diante desse cenário apocalíptico? O próprio professor conclui: “Soluções práticas incluem muitos componentes, entre eles melhor gestão de recursos hídricos, tecnologias mais aperfeiçoadas para aumentar a eficiência no uso da água e novos investimentos assumidos em conjunto por governos, pelo setor empresarial e por organismos cívicos”.

SENTIMENTOS DESGOVERNADOS
Mas com o passar dos dias, tal problema só virá a crescer, se providências realmente eficazes, muitas vezes postergadas, não forem estabelecidas. Os seres humanos, mesmo em lugares onde o líquido preciosíssimo é escasso, vêm profanando esse elemento natural, sem o que não poderemos subsistir. Quando a pessoa tem os sentimentos desgovernados, tudo à sua volta sofre contaminação.

ACESSO À ÁGUA POTÁVEL
Uma reportagem de Luana Lourenço, da Agência Brasil, informa-nos que “o mundo deverá alcançar o Objetivo do Milênio de reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso à água potável. A cinco anos do prazo para a meta, que vence em 2015, 87% da população mundial dispõe de fontes de abastecimento de água potável, de acordo com o relatório divulgado hoje (15/3) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Apesar do avanço em relação ao acesso à água potável, os números sobre o saneamento básico ainda são ruins. Mais de 2,6 bilhões de pessoas – 39% da população mundial – continuam sem esse serviço. De acordo com o documento, o problema ainda mata anualmente 1,5 milhão de crianças de até 5 anos. As crianças e mulheres, segundo a OMS/Unicef, são as mais atingidas pelas dificuldades no acesso à água e na falta de saneamento básico”.
Não estamos aqui para apavorar ninguém. Visamos ressaltar subsídios que reclamam postura imediata das populações da Terra, de respeito à nossa morada coletiva. Aí estão os alertamentos. Que não faltem, pois, de parte dos governos e da sociedade, as imprescindíveis e corretivas medidas, enquanto há tempo. Se é difícil, comecemos ontem!
Como sempre, a Palavra de Jesus permanece atual. Ao Lhe perguntarem de que modo se comportariam as criaturas na proximidade de tempos de grande aflição, anunciados desde o Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, respondeu que, tal qual as épocas de Noé e Ló, a distração seria maior do que os cuidados que a gravidade dos fatos exigiria (Evangelho segundo Lucas, 17:26-30). Não é forçoso acreditar “nessas coisas de natureza religiosa” para perceber que um quadro pintado com cores fortes se configura.

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um momento mágico no Rio de Janeiro


Um momento mágico no Rio de Janeiro, eu minha filha Silmara com seu marido Diogo, Licia Curvello minha outra filha e o Igor, registrei esse raio e compartilho com meus amigos.

Não seja água parada!

A poluição causada pelo homem, mesmo sabendo que é parte da natureza, é que provoca a morte dos rios, das florestas, do ar, das nascentes,...